***Vol. 1, Nº 003 / 2020 - 17/11 (IGUALDADE) *Sociedade Claudinho Castro

Que Cada Um, Ao Seu Jeito, Seja Livre!

Claudinho Castro

Quando falamos igualdade logo vem à cabeça o tema da bandeira da França, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”; o qual, se parar pra pensar, foi a partir do que a nossa editora-chefe fez as pautas dos primeiros números. Mas, se pensarmos mais um pouco, vem a palavra “igual”, e eu pergunto: somos, mesmo, todos iguais? Deveríamos ser, porém, não é bem o que acontece.

Muitos confundem “ser igual” com nivelar por cima, ou que todos deveriam ser igualmente fortes e, até mesmo, que haveríamos de nos separar em grupos: os fracos com os fracos, e os fortes com os fortes. Não, isso não é ser igual, já que ser igual é não ter a diferença como capa ou sumário; ou seja, ser realmente igual é poder não ver a diferença como uma limitação ou, mesmo, barreira para a socialização. Mas, então, ser igual é fazer com que todos pensem ou façam as mesmas coisas? Também não! Para sermos iguais, é preciso que tenhamos – cada um ao seu jeito – a liberdade de pensar como quiser, e fazer o que quiser.

O irônico é que, especialmente hoje – talvez pela proximidade da eleição, para a qual atuei em campanha para angariar votos que são, todos, iguais entre si – eu estou um pouco confuso com o tema da liberdade e, então, vou me usar como exemplo. Sou anão e, medindo 1,17 m de altura, todos os meus colegas de trabalho são mais altos do que eu; mas, entre si, eles obviamente não têm as mesmas alturas.

De qualquer modo, trabalhamos em uma mesma coisa, e temos um só objetivo, que é fazer a melhor comunicação possível; aí, nesse quesito – da escolha no que e como atuar – somos iguais. Talvez a igualdade não seja mesmo algo tão fácil de se definir, porque ela está posta para todos em algumas coisas e, ainda assim, nós nunca seremos iguais em tudo.

Claudinho Castro

Ator
Comediante
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