Como bem dita na música “Tocando em Frente”, de Renato Teixeira e Almir Sater: “cada um de nós compõe a sua história e carrega em si o dom de ser capaz de ser feliz”. A felicidade do momento, ao invés de dançar na chuva, pode ser esperar na fila uma dose de esperança e saúde, e assim é! Felicidade é um labirinto onde se corre o risco de não achar a saída e ficar dando voltas, imaginando sempre o final feliz da história que pode vir ou não. Vem a pergunta: “como trazer esta dimensão sutil de felicidade para o real e manter a lógica do sentir?”.
Resgatando o livro “Feliz por nada”, lançado em 2011 por Martha Medeiros, há o destaque de ser feliz de infindáveis modos; e, então, vem outra pergunta: “como estabelecer a via da razão e da emoção, para o trajeto e o trejeito do ser?”. A felicidade – a psicologia positiva comprova – é que não se está o tempo todo feliz, e que é preciso um propósito interno (que pode incluir a simplicidade), de quem chega no “feliz desapego” e circula entre o ter e o ser de uma maneira equilibrante. O status da felicidade, assim, vira gangorra! Às vezes encima, às vezes embaixo; e, como estar nos dois extremos e continuar inteiro?
Os caminhos para ser feliz aproximam o conceito de felicidade da noção de agradecer, para além do prazer. A felicidade, então, passa pela consciência e chega na escolha – que pode caminhar para uma prática, como a yoga. Esta é a chave! Sim, se não for uma prática, não permanece, é fugaz. A presença do estado de felicidade enquanto um passo quase misericordioso para nós mesmos e, aí, é possível transcender, um momento de ser feliz, de bem consigo. Para começar, compre um tapete, que seja mágico, voador. Seu “tapete felicidade” e esteja sempre com ele, leve na mala. Sente, respire e pratique. Ser feliz, um instante se for.
Palestrante
Mestre em Comunicação
Especialista em Marketing
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