No dicionário, felicidade é a qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; contentamento, bem-estar… No entanto, muitas vezes essa tal de felicidade não está tão acessível “como”, ou na quantidade que desejamos e queremos. Há dias com este tema na cabeça, comecei um profundo exercício de compreensão interior sobre a felicidade, e foi inevitável descartar a maioria das alegações vindas do Aurélio (ou nos questionamentos filosóficos) e cheguei a uma simples conclusão que me deixou realmente feliz?! A felicidade precisa e necessita ser conquistada, pois muitas vezes a realização de um simples desejo (que temos de forma fácil ou rápida) não nos traz esse sentimento em sua plenitude; é preciso um certo drama e uma dose exata de força de vontade para que ela, a felicidade, seja realmente plena.
Não basta ter o amor da minha vida junto a mim, nem ter o emprego dos sonhos – realização pessoal, financeira ou qualquer desejo atrelado com a felicidade –, sem o clássico trio “sangue suor e lágrimas”, esta felicidade será insossa e efêmera… A felicidade é uma ave rara, e pousará somente nos ombros daqueles que se dispuserem a sair em uma extensa jornada sua busca; e é exatamente aí que ela reside, ao trilhar este caminho com resiliência e atitude, ela o acompanhará – e, quando você menos esperar, ela estará pousada em seu ombro sussurrando o quanto te preenche o beijo amoroso de seu amor, o quão realizado você está (mesmo no pior dia do seu tão sonhado emprego), e assim por diante.
Para reconhecer a felicidade precisamos, sem dúvida alguma, entender de onde ela vem e como ela nos moverá; para, ao final da jornada (já com outros olhos) a ver em todos os lugares, pousada em vários ombros. Não se surpreenda se ela já estiver, também, pousada sobre os seus…. Pelo menos eu me surpreendi, não só ao vê-la pousada sobre os meus mas, também, também de ver que ela fez morada neles.
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Radialista
Tatuador e proprietário do ArtGround Tattoo
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