Eu buscava algo que fizesse sentido para mim e, no qual, minha experiência e habilidades fossem úteis (para além da sala de aula, na qual atuei por quase uma década). Antes, pensei em reunir artistas e pesquisadores… Fiz o rascunho em uma folha – que tenho guardada até hoje! -, tentando organizar as ideias de um jeito que música, dança, poesia, etc. e conhecimento científico-acadêmico se tornassem acessíveis. Algo do que você pode conferir nas indicações.
Dá para imaginar que resumi, aí, algumas de minhas paixões, né? Mas a ideia, ainda, estava muito em mim.
Um conhecido, então, deu a ideia de abordar outros temas – mais relevantes, porque sobre a atualidade. Daí, dei o “sorriso da luz” (expressão típica de minha família, de quando ficamos tão felizes que sorrimos e “iluminamos”): se eu conheço tantas pessoas absolutamente extraordinárias, geniais em suas atuações e especialidades, por que não as reunir e divulgar? Entendeu melhor o nome da revista? De acordo com o dicionário…
O significado de “bamba” é:
adjetivo
Que expressa muita valentia, coragem; valentão.
[Figurado] Especialista em determinado assunto; bambambã.
Etimologia (origem da palavra bamba). Do quimbundo mbamba, “mestre”.
substantivo feminino
Resultado exitoso, feliz e inesperado; bambúrrio.
Com a ajuda de meu irmão, Diogo Kollross, fui fazendo o site, organizando o conteúdo em uma estrutura que dê conta de tudo. Também entrei em contato, um a um, com amigos e colegas – explicando a ideia, e as minhas motivações – e, “para nossa alegria”, algumas das pessoas mais bambas que já conheci… Toparam fazer parte da proposta, que é:
Garantir o acesso, de modo didático – com textos tão curtos quanto densos – a conteúdo embasado e de qualidade.
São dezenas de pesquisadores, professores, escritores, artistas, políticos, militantes, profissionais das áreas da comunicação e da produção cultural – homens e mulheres (dos mais variados perfis) que admiro muito e, tenho certeza, se você ainda não os conhece… Ao os conhecer, também irá admirar.
Idealizadora
Meu nome é Nicole Kollross, tenho pós-doutorado em Educação (UFPR), doutorado em Comunicação e Linguagens (UTP), mestrado em Sociologia (UFPR) e graduação em Publicidade e Propaganda (UFPR) e em Relações Públicas (UFPR).
O que fazer?
Além de seguir sendo fã, é garantir o diálogo, tentando estourar as “bolhas purpurinadas” nas quais estamos; porque falar com quem já concorda conosco é muito fácil, né? Além de que, não adianta muita coisa… Então, além da fazer a seleção e a edição de colunistas e textos, buscarei cada vez mais indicações para aumentar o seu repertório e análise crítica.
Como fazer?
Quinzenalmente, teremos textos curtos (de +/- 350 palavras, é quase um tweet) – de leitura tão rápida quanto densa. Temos gente muito boa, produzindo conteúdo cada vez mais relevante.