Do latim, com significado magnífico – porém, ainda tão desrespeitado –, a liberdade só pode estar, se o respeito também estiver. Ela vai muito além de poder ir e vir, ou de não estar preso a dogmas e ideologias – pois é, também, direito e dever de escolha, que cada indivíduo deve poder fazer sem medo. Diante da sociedade, da família ou dos amigos, o medo de ser compreendido (aceito e respeitado) é evidente, principalmente desde os primeiros anos da adolescência; e é tão grande, que muitos gritam em clamor para serem meramente “tolerados”. Há, ainda, aqueles que não somente não são tolerados, mas sim impedidos de vivenciar as suas escolhas. São tolhidos por um poder opressor, manifesto muitas vezes até pelo próprio pai ou mãe, os quais impõem condições desumanas para que as suas ordens sejam obedecidas.
Não importa em que esfera seja – religiosa, profissional, sexual, artística, etc. –, todas as escolhas devem ser realizadas conforme a sua essência existencial, pautadas naquilo que lhe faz feliz, bem e saudável. É o mesmo na esfera religiosa, na qual muitos ainda sofrem preconceito. Vestir a roupa branca, usar as guias, tomar o seu banho de ervas, bater cabeça num congá, não é algo que deve ser apenas tolerado; mas, ao contrário, é um ato que você escolhe e que, por tão importante, deve poder vivenciar sem medos, e com muita felicidade.
Para aqueles que não gostam (ou mesmo, nem entendem) a religião de Umbanda, ou qualquer outra que seja, fica o incentivo e a oportunidade de aprender: ao menos, saiba algo sobre o que está querendo opinar. Libertas! – e liberte-se, você também, de todo e qualquer preconceito. Você deve, então, aprender para respeitar, os Umbandistas, os Candomblecistas, os Kardecistas, etc. Ninguém está exigindo que se defume em um terreiro mas, também, não queira calar o meu tambor, pois já estou liberta de seu preconceito.
Cake Designer e Professora de Confeitaria
Dirigente Espiritual (mãe de santo) do Terreiro de Umbanda Vovó Benta
Proprietária da Dallastra Bolos e Doces Artísticos
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