Em 2020 fiz o chamado de uma campanha em um grande evento – “Juntos, Agora!”. O evento terminou, mas a ideia continuou, pronta para o seu próximo passo pela força das palavras que movem: como podemos fazer diferente, mais e melhor, estando juntos? Juntos, agora, cuidando da gente. Cada um faz o que pode; o que já é muito pois, quando cada um cuida de si, está também cuidando de muitos, de todos. É algo fácil de se pensar, mas difícil de se fazer. O que compreendo, até mesmo, a partir do tema das “mobilizações”, com o qual estudo e trabalho faz tempo. Como diz o “pai do marketing”, Phillip Kotler, é muito mais difícil “mudar comportamentos do que vender sabonetes”. Se havia alguma dúvida sobre o nível de complexidade do tema, já se foi.
O “pós-Corona” ainda não chegou e, assim, estamos em um período de transição. Dentro dele, a coexistência tem sido um valor central, a ser produzido a partir da escolha. São as escolhas que fazemos nos encontro das vidas, para além das imposições da conjuntura. A importância do que escolhemos é de entendimento amplo – não sei se realmente entendido, ou praticado – mas, quase de um senso comum. Nas outras situações pandêmicas, na história da humanidade, não havia a instantaneidade de ações e reações com consequências globais. O “Juntos, Agora!” é, então, mesmo uma ordem, pelo reconhecimento de que estamos todos no mesmo barco, ou nave.
Em 2012, tínhamos a “previsão” de que o mundo iria acabar… Não acabou! É agora, ao invertermos os números da data – 2021 – que ele realmente acaba e, assim… Melhor é sair mesmo reinventando outros jeitos de ser e estar, com a inspiração da frase tão na moda, “seja você a mudança que quer no mundo”. O chamado do “Juntos, Agora!” É para a vida, para a transição para o amanhã que fazemos hoje – então, fica a pergunta: vamos juntos, agora?
Palestrante
Mestre em Comunicação
Especialista em Marketing
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