Falar de amor é uma coisa fácil pra mim. Eu amo muito, amo intensamente. Eu amo o mar, o seu cheiro e a sua cor azul. Amo brincos de materiais naturais – os quais, porém, não uso – e, também, amo biquínis, cabelos cacheados e, até mesmo, pés. Antes de me tornar mãe eu amava sair pra beber com os amigos, amava viajar, amava ler e estudar, amava trabalhar, e saber sobre tudo o que me rodeava. Eu amava sair e voltar na hora em que quisesse; e amava, também, dormir até acordar…. Amava comer bem, e amava tortas doces.
A maternidade faz a gente mergulhar fundo em emoções escondidas. A gente se revira, muda prioridades, esquece quem é, se sente perdida. O cabelo muda, o corpo muda, os hábitos mudam. A gente muda muito, muito mesmo! Hoje em dia (agora que sou mãe) eu amo o silêncio, e amo assistir séries na televisão. Ainda amo viajar mas, principalmente, pra hotéis com recreadores. Amo as minhas pernas, e amo dançar. Amo vinho e amo café na cama; mas, talvez não tão cedo, porque também amo dormir até mais tarde.
Amo uma rede de apoio – e é um amor diferente, sabe? Um amor que eu nunca tinha sentido, mesmo! Algo inexplicável. Só quem vive sente! Amo rir, amo conversar com as amigas e com os amigos – os poucos que sobraram. Amo estudar e trabalhar – quando dá e, principalmente, quando eu não sou interrompida. É um sentimento que enche a gente, completa mesmo! Amo fazer planos, e amo descansar. Eu amo o meu corpo, e amo fazer sexo. Amo ser elogiada, amo me sentir atraente e desejada, e tenho a sorte de poder amar a parceria com meu companheiro. Já disse que sou uma pessoa que ama muito?
Sobre meus filhos, ah… Sobre estes amores já estou cansada de repetir. Vamos falar, então, de todos os amores de mãe?
Relações Públicas
Mestre em Comunicação Social
Autora do livro infanto-juvenil “A Mamãe Sangra”
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