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Você provavelmente já ouviu falar em canabidiol (CBD) por aí, que é o princípio ativo da maconha, e que ganhou as telas das TVs e as mídias sociais há alguns anos. Muito tem se falado sobre ele, e sobre as suas propriedades medicinais – além da capacidade de tratar doenças graves como o câncer, presentes na substância. O canabidiol, também conhecido pela sigla CBD, é um composto químico presente na maconha. Representando cerca de 40% dos princípios ativos presentes na planta, ele ganhou conhecimento do público em geral no ano de 2015, quando a ANVISA decidiu retirá-lo da lista de substâncias proibidas e o reclassificou como medicamento. Isso aconteceu por conta dos efeitos terapêuticos presentes na substância, que hoje é usada para tratar uma enorme variedade de doenças, desde crises convulsivas até o câncer.
A mudança na classificação aconteceu também por conta da reivindicação de diversas famílias brasileiras que têm membros que sofrem de problemas de saúde que podem ser tratados pelo CBD. O canabidiol pode ser usado para diversos tipos de doenças, pois – dentre outros – possui efeitos anticonvulsivantes. Vários estudos de casos e relatos anedóticos também sugeriram que o CBD é um possível tratamento para crianças com epilepsia resistente a medicamentos; porém, ainda são necessários ainda mais estudos, para que essas propriedades sejam comprovadas cientificamente.
O CBD ainda é um medicamento novo e, por isso, não existe um consenso na comunidade médica sobre qual a melhor forma de usá-lo. No entanto, existem várias maneira que funcionam bem, como comprimidos, óleos, vaporizadores, fumos, etc. Por fim, a pergunta que não quer calar: CBD dá brisa? Não, o canabidiol não chapa. A substância responsável por esse efeito na maconha é o THC, não necessariamente presente em nenhuma medicação feita de maconha.
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