Somos todos humanos, somos todos diferentes, somos todos igualmente falhos… Nessa grande irmandade global a que chamamos de humanidade, percebemos tantas semelhanças como diferenças; pois, no fim das contas, vivemos em uma realidade governada pela dualidade. O fato de julgarmos e escolhermos tudo baseado nesses termos tão limitados é, também, a razão pela qual não percebemos o quanto estamos diretamente ligados. É necessário perceber que a felicidade e o sucesso do “outro”, pode ajudar a todos nós a alcançarmos um mundo mais justo e balanceado.
É incrível perceber o quanto o nosso egoísmo é, em grande parte, a razão pela qual nós não conseguimos viver harmoniosamente em sociedade; sendo que nós somos “bichos” que foram, literalmente, feitos para viver em sociedade. Todos estamos sentindo na pele o quanto estamos conectados, mais do que nunca. Infelizmente, não é por um motivo bom, mas por uma pandemia global que pegou a todos nós de surpresa. Imagine só, a atitude de uma pessoa – lá, do outro lado do mundo! –, mudou a forma como todos nós vivemos, aqui mesmo, hoje em dia. Se não é o exemplo perfeito do “efeito borboleta” (em que um bater de asas pode gerar um furacão), eu realmente não sei o que pode ser.
Quero enfatizar o quanto somos interdependentes, o quanto o que fazemos individualmente tem impacto sobre o coletivo. Acho importantíssimo reconhecer isto, já que temos a tendência de imaginar que as nossas ações só afetam a nossa vida; quando, na verdade, elas têm um efeito reverberante, que permeia todas as nossas relações – e que tem, sim, o poder de mudar o mundo (quando escolhemos mudar, primeiro, a nós mesmos). Acredito piamente que, para podermos viver melhor em sociedade, de forma verdadeiramente fraternal, todos precisamos questionar as nossas crenças e atitudes, fazendo uma escolha consciente de evoluirmos a nós mesmos.
Apresentador de Podcast
Instrutor de Swásthya Yôga
Consultor
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