Me diz se existe momento mais afetuoso que o das festas de fim de ano? Esse tal espírito natalino, com os tradicionais espetáculos, decorações e trocas de presentes, tornam os sorrisos e as demonstrações amorosas mais frequentes. As ceias, os tradicionais trajes brancos, a contagem regressiva e os fogos a colorir o céu? Natal e Réveillon são datas que movimentam o mundo, com rituais comportamentais e de consumo. São eventos que muitos se alegram em organizar, devido à forte motivação simbólica que carregam.
Não sei para você, mas eu tenho a festa da virada do Ano Novo como uma das minhas comemorações preferidas. Independente se for um jantar em família ou uma grande festa com os amigos, percebo na celebração uma aura coletiva pela esperança. Cabe lembrar o saudoso Mário Quintana, quando disse: “bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça…”.
De modo gregário, depositamos naqueles segundos os melhores votos de alegria e de prosperidade e, praticamente, as diferenças se esgotam e o amor predomina. Vem o “10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 – 1 [e, me parece, é aqui que a mágica acontece…] – FELIZ ANO NOVO!”, acompanhado dos abraços, dos brindes e, às vezes, até de algumas lágrimas, no desejo de um mundo com mais amor.
Ainda devemos evitar as aglomerações nas celebração, percebendo que, mais do que na troca de presentes ou no brinde das taças, a maior demonstração de amor estará no cuidado com o outro. É preciso, ainda, muita cautela – para que não comecemos o ano com o “presente grego” de um sistema de saúde em caos. A você, desejo um 2021 cheio de vacinas, reencontro com os amores, e todas aglomerações possíveis!
Relações Públicas
Especialista em Eventos
Ganhador do Prêmio “Profissional de Relações Públicas do Ano de 2020”
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