Decidi abrir mão de tudo aquilo que em mim gasta tempo, ocupa espaço e me desgasta emocionalmente. Deixei para trás todas as relações que sugam as forças, exigem dedicação, mas que só devolvem decepções. Não vou mais remar com as mãos e contra a correnteza, a fim de conduzir uma tripulação desinteressada a um lugar que nem sei se realmente existe.
Quero gastar mais tempo com as minhas próprias bobagens, sem me importar tanto com as teias da dona aranha no canto da sala, ou com os matinhos atrevidos que crescem entre as gramas do meu jardim. Quero ser mais livre, menos preocupado e mais generoso comigo mesmo e, também, com todos aqueles que decidiram misturar as suas vidas com a minha. Não julgarei mais a ninguém, pois sei que cada ser humano que cruza ao meu caminho também carrega aos seus medos, dores, “motivos” e inseguranças. Ouvirei os seus dilemas com paciência, e jamais negarei bons conselhos a uma alma aflita, lembrando sempre de sorrir mais e ser mais sincero – sem, porém, ser falso ou grosseiro.
Ter menos reponsabilidade, sem me tornam irresponsável; dando a devida atenção, mostrando que me importo, fazendo com que se sintam valorizados e amparados. Quero amar mais! Sim, mas quero poder amar sem ser senhor ou escravo; pois, a verdadeira riqueza está em poder distribuir livremente o que há de mais raro e valioso no Universo: o amor.
Jornalista
Apresentador
Autor dos Livros “Diário de um Soldado”, “O Pastor de Zoar”, etc.
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